segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Caros artivistas do Brasil e do mundo
Voces estao informados de um dos resultados da Bienal Internacional de Sao
Paulo que se encerrou hoje ? Uma mulher autodenominada pixadora estah presa,
ameaçada de permanecer encarcerada por até tres anos. Caroline Sustos foi
uma das integrantes do grupo de pixadores que invadiu a mostra. As paredes
foram pixadas e repintadas e a mostra nao foi prejudicada.
Independente da discussao estética, se a pichaçao é ou nao arte, se se
justifica ou nao, a atuaçao deste grupo ao invadir o predio da Bienal com um
grupo de pixadores, foi também um ato expressivo, foi inequivocamente uma
manifestaçao cultural que poderia, deveria ser discutida, avaliada,
rejeitada e mesmo eventualmente contida. Que tenha como resultado a detençao
de uma mulher apresenta-se como lamentavel e inaceitavel para as
instituiçoes publicas de Sao Paulo.
Especialmente, a Bienal de Sao Paulo nao deve participar de um ato
repressivo que resulte na detençao de Caroline Sustos (como assina seus
autos de prisão) em suma, em mais uma pessoa encarcerada por motivos muito
discutiveis.
Pode-se sim considerar, ao contrario, que a proposta do curador Ivo Mesquita
em manter um andar da exposiçao vazio, para um exercicio de reflexao sobre
todas as Bienais do mundo, como afirmou, foi devidamente respondida por este
grupo de pixadores. Esta resposta representa uma pulsao de uma cidade !
A historia tem demonstrado que inumeras vezes os criticos, curadores e
historiadores equivocam-se diante de manifestaçoes artisticas inusitadas. A
Bienal de Sao Paulo teria muito a ganhar se o andar vazio tivesse sido, apos
esta invasao, voluntariamente oferecido aos pixadores e grafiteiros de Sao
Paulo que alias projetaram sua arte internacionalmente. O fato da pixaçao
nao ser validada e legitimada pode tambem representar uma ausencia de
reflexao de criticos e historiadores diante de um fenomeno contemporaneo que
escapa de nossos paradigmas habituais.
A abertura da Bienal teria sido um gesto inedito de reconhecimento por uma
instituiçao artistica, de uma forma expressiva que se espalhou por toda a
cidade e nao pode ser simplesmente ignorada. Uma discussao ampla e bem
informada sobre o fenomeno cultural da pixaçao é relevante desde que na
medida em que nao é validado enquanto expressao artistica pode ser
considerado como vandalismo e justificar repressao.
Diante de todo o exposto, proponho que seja organizado um protesto, seja
presencial seja virtual, por todos os meios possiveis, convocando artivistas
sejam brasileiros sejam internacionais no sentido de convocarmos nossas
energias para que esta mulher seja liberada o quanto antes.
Aqueles dentre nos que possam acessar jornalistas, advogados, promotores de
justiça, politicos, professores, estudantes, todos que puderem de algum modo
interferir favor reenviarem esta mensagem e solicitar solidariedade.
Aqueles que puderem traduzir este protesto para outras linguas e enviar para
grupos de discussao e instituiçoes estrangeiras favor engajarem-se o quanto
antes.
Divulguem este protesto, disseminem esta idéia para que Caroline seja
libertada o quanto antes e para que as instituiçoes artisticas e culturais
brasileiras nao se tornem cumplices neste cerceamento da liberdade e da
expressao.
Artur Matuck
Artista plastico, escritor e professor da Universidade de Sao Paulo

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

terça dia 23 - oficina de internet



Nos encontramos na FLD as 08h30

O endereço é voluntários da Pátria 2552.

O ônibus 701 sai da Coronel Vicente e passa aqui na Frente.
O T3 e o T8 vão até as estação São Pedro, que é duas quadras daqui.
O metro é a melhor alternativa pra que vem do centro.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Jovens Multiplicadoras de Cidadania

Estão abertas as inscrições para o 3º curso de capacitação legal popular de Jovens Multiplicadoras de Cidadania.

As jovens, com idade entre 15 e 22 anos poderão se inscrever na sede da THEMIS - Assessoria Jurídica e Estudos de Gênero - Rua dos Andradas, 1137 sala 2205 - Centro, no horário das 9:00 às 18:00 horas no período de 1º á 12 de setembro.

Por favor divulguem para seus contatos!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Aula dia 2 setembro

Bate papo com Andre Saroba e Claudio nascimento sobre Autogestao e Economia Solidaria




sexta-feira, 29 de agosto de 2008

ECONOMIA SOLIDARIA

dia 02 de setembro , na aula de terça, teremos seminario sobre Economia Solidaria com Claudio Nascimento e Andre Saroba

NÂO PERCAM!!!

consumo cultural



O que afinal é arte e o que é consumo cultural? Nesses últimos 15 anos houve uma ampliação do entretenimento, o que antes era feito de forma ritualística, hoje é consumido via email, mp3, com tanta rapidez que não dá tempo de digerir as ofertas culturais. Ir ao cinema era uma celebração, ter um disco/cd da banda dos seus sonhos era uma magia, pois tudo demorava mais e o lazer se localizava no lugar do lazer.
O que aconteceu é que houve uma reorganização do campo cultural, estamos vivendo a cultura da imagem, a cultura do êfemero, uma cultura mais dinâmica. A novidade está na aceleração da cultura e nas transmissões diretas via cabos, satélites, que reformulou a dinâmica do consumo cultural.
Aquilo que se produz rápido, se consome rápido e vice-versa.
O problema da cultura está na rapidez e na simultaneidade. Não temos paciência quando nosso computador demora 1 minuto para abrir a página que queremos. Queremos tudo em 30 segundos, nossos problemas são resolvidos através das máquinas e suas conexões.
Mas o consumo tecnológico é desigual. Segundo a pesquisadora Beatriz Sarlo, vivemos numa globalização territorial. "Não está tudo globalizado, apenas algumas culturas prevalecem". A cultura está segmentada em nichos. E esses nichos são organizados em um menu cultural pela também elite cultural. "Os saberes culturais podem ser montados em casa", lembra.
Mas vejamos o consumo da música, temos 1 dezena , afinal os TOP 10 das rádios e Tvs, variam sempre entre os mesmos chatotoliks, que estão no centro do mainstream. Vivemos numa ilusão da diferenciação que se concentra no popular. Ao analisar os formadores culturais das décadas de 50 e 60 temos grandes artistas, a grande literatura como Gabriel Garcia Marques, importantes diretores de cinema como Bergman, músicos como Rogério Duprat. E me desculpe Adorno, mas o jazz é música para quem estudou música, com dramaticidade, harmonia, improvisação e, se ele ouvisse os Emos teria um chilique cultural, pois isso sim é que é música "ligeira" sem conteúdo. Apenas consumo, prestígio, dinheiro, rapto cultural. A arte está tão tranquila, os roteiros são tão óbvios, mas o mundo está numa situação tão caótico, enquanto a arte se encontra num vazio pleno, previsível. Precisamos de uma anti-arte, que enriqueça a arte e não um consumo cultural institucionalizado. Artistas de vanguarda ainda são os que mostram uma imagem do contemporâneo menos plástica e mais real. E não vamos confundir vanguarda com moderninhos de plantão.

visite o blog da Paola clicando aqui

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Topicos para desenvolvimento:

Objetivos: o que vai se realizar

Justificativa: O PORQUE?

EDITAL Prefeitura de Canoas

Justificativa :

Apresente as razões e argumentos em defesa do projeto, destacando seus aspectos mais importantes, sua originalidade e sua importância para o panorama cultural de Canoas, de modo a justificar adequadamente a aplicação de recursos públicos na sua execução

..........................
Brazil Foundation

1. Justificativa:
Descreva as demandas verificadas no contexto que levaram à elaboração deste projeto. Mencione dados específicos para justificar tais demandas:

......................
Rouanet

JUSTIFICATIVA Informe porque propôs o projeto

.....................
Irmãos Maristas

explicar a relevância do seu projeto, com base em indicadores que expressem a situação de vulnerabilidade social da comunidade em que o projeto será desenvolvido)Sugestão: até 50 linhas)
......................
Festival Musica de Curitiba

APRESENTAÇÃO E FUNDAMENTOS QUE JUSTIFIQUEM O PROJETO E SUA RELEVANCIA :

.......................
WAL MART
1. Justificativa (até 25 linhas)
Detalhe as razões que justificam a execução do projeto na forma como está sendo proposto, incluindo a caracterização dos limites que sua organização possui hoje em atender as necessidades do público alvo do projeto e a explicitação da relevância do projeto para o desenvolvimento da população a ser atendida e da sua comunidade
.
........................
CEJE
Justificativa: descrever os motivos que levaram a entidade a elaborar o presente projeto. (máx. 20 linhas)

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Convite para o evento chamado

'CASA BRASIL ABRE AS PORTAS'

Será um evento artístico, com apresentações e oficinas de diferentes gêneros de grupos musicais, Hip Hop, Samba e Capoeira. Numa tentativa de aproximação das comunidades para as atividades que acontecerão no ano, através do módulo Estúdio Multimidia e Auditório na Casa Brasil.

O que é? Evento artístico 'CASA BRASIL ABRE AS PORTAS'.

Quando? dia 29/08/2008 às 14:00 hs.

Onde? Auditório da Casa Brasil Poa. - Av. Voluntários da Pátria 2552.

Roteiro da Atividade:

- Performace Musical - Zé da Terreira

- Oficina de Música - Zinho Brown

- Oficina e apresentação de Hip Hop - Seres da Revolução (Coletivo da Ksa Rosa)

- Roda de Capoeira - Grupo Capoarte

- Apresentção Musical - Samba Mutila


Mais informações: 33462326 Rodrigo ou Airto.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Dá para viver de produção cultural

Quando alguém pergunta se dá para viver de produção cultural, deduzo que acredita no paradigma de que não é possível viver desta atividade.

Eu sou uma pessoa que resolveu discordar deste paradigma há cinco anos. E tenho vivido disso. Logo, sou uma evidência de que é possível viver de produção cultural. E porque entrei nisso? Por vários motivos. Um deles é de que sabia que muitas pessoas trabalhavam com isso em nosso país. Não sou único, sou um de muitos. E isso tenho certeza que a maioria das pessoas também sabe. Alguém tem dúvida que por trás de tudo que visualizamos de cultura através dos meios de comunicação e eventos que participamos, tais como shows, peças de teatro, filmes, espetáculos de danças, performances, mostras de artes visuais, etc, há gente trabalhando e vivendo disso?

Se todos sabemos que há muita gente trabalhando nisso e muita gente vivendo disso, porque insistimos em perguntar “se dá para viver de produção cultural”?

Eu arrisco alguns palpites. Provavelmente parciais, pois vivo desta atividade, mas que podem instigar muita gente que está começando a perceber o quanto é importante acreditarem no que fazem.


Onde está o trabalho da produção cultural

Como qualquer outra profissão, a produção cultural possui características específicas. Uma delas é a sua localização geográfica. Dentro desta perspectiva, podemos afirmar que a cadeia produtiva da economia da música no país, por exemplo, está bastante concentrada na região sudeste. Isso leva ao entendimento de que há um maior número de postos de trabalho nesta região do que em minha terra natal, Cachoeira do Sul, interior do RS. Mas o fato de eu não ver muita gente trabalhando e vivendo de música em Cachoeira do Sul, não quer dizer que isso não aconteça lá ou que não ocorra em todo o país.


Educação

Outra característica importante é a questão da educação. Em outro artigo que escrevi para o Overmundo, intitulado "Vamos educar as pessoas para produção cultural?" defendi a necessidade de ampliarmos iniciativas para que mais municípios ofereçam formação para o desempenho desta atividade. Esta falta de opções de ensino deixa as pessoas receosas. Se você vê todos os dias proliferarem cursos de administração e direito, tenderá a achar que a atividade de produção cultural não está se desenvolvendo, mas ela está, só que em outro ritmo.

Retorno financeiro

Aqui é um ponto super delicado. Muita gente diz que “não dá para viver de produção cultural” baseada no seguinte raciocínio: nunca trabalhou com produção cultural, tem informações baseadas em relatos pessoais de pessoas próximas que não obtiveram realização financeira nesta atividade e passam a tecer e divulgar teorias do porque não é possível viver de produção cultural. Esquecem, porém, de que na verdade esta teoria se aplica para explicar porque elas decidiram não trabalhar com isso, ao invés de ser uma explicação universal que irá se aplicar a todos aqueles interessados em desempenhar esta profissão.


Sonho da riqueza

Quando alguém resolve ser professor primário em uma rede de escolas públicas, as pessoas pensam que ela está buscando prioritariamente o sonho do brasileiro de ficar rico? E quando alguém resolve fazer um concurso para ser funcionário público do seu município, pensamos imediatamente que está pessoa irá acumular muita riqueza nos próximos anos? Então porque quando alguém decide ser um produtor cultural, a maioria das pessoas vem e aconselha para escolher outra profissão, porque nessa não se vai ganhar muito dinheiro?


Tomando a decisão

Para mim, uma das decisões mais sérias que uma pessoa toma na vida é a escolha profissional. E esta escolha, na minha opinião, deve ser pautada em critérios sistêmicos, que incluam valores pessoais, prazer, troca, aprendizado, habilidades, competências e sustentabilidade.

Então, antes de se perguntar “se dá para viver de produção cultural”, penso que as pessoas podem utilizar os critérios sugeridos acima para decidirem se realmente querem trabalhar um terço do tempo de todos os dias de sua vida na atividade de produção cultural, pois sim, dá para viver disso. Aprender onde se irá obter o melhor trabalho e retorno financeiro para viver do que escolhemos é a tarefa de construção da carreira de vida de cada um de nós.

Ale Barreto

terça-feira, 19 de agosto de 2008

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

29 DE JULHO

8h30 as 12h

Implicações socio politicas

Sustentar ações efetivas – traçar estrategias – quem e o q se faz primeiro

Com quem se relaciona seu projeto?

A qual povo vc pretender atender

O que pretende fortalecer – quais necessidades pretende suprir

Atividade Ludica

visita a Mostra TRANSFER
Local: Santander Cultural, Rua Sete de Setembro, 1028
Data: 19 de agosto
Horário: 12h
com mediação de guia



quarta-feira, 30 de julho de 2008


Moradores vão eleger listagem dos personagens da cultura popular
do Centro

Um projeto cultural promovido pelo Instituto Hominus e pelo Sindicato
dos Bancários,com recursos do Programa Monumenta e da Unesco,
vai convocar os moradores do Centro.O objetivo é envolvê-los num
trabalho de levantamento e inventariação dos chamados"personagens
da cultura popular" que freqüentam as ruas e praças da cidade
cotidianamente. Além do registro inédito, o projeto irá gerar um docu-
mentário emvídeo e um jogo educativo que serão destinados às
escolas de Porto Alegre.
Durante as oficinas e o trabalho de pesquisa, os moradores envolvidos
serão osprotagonistas de um registro inédito em vídeo de todo o
processo de listagem dos personagens populares. O vídeo, juntamente
com um jogo educativo montado a partir das informações geradas no
projeto, vai ser distribuído para 50 escolas de toda a cidade.
Para se inscrever, os moradores devem acessar o site
www.sindbancarios.org.br
As inscrições são gratuitas. Ao final, o morador que participar receberá
um certificado.
saiba mais . click aqui

enviado por: Luisa Santos
foto: retorno imperfeito

domingo, 27 de julho de 2008

A CAUDA LONGA

http://pt.wikipedia.org/wiki/A_Cauda_Longa
http://remixtures.com/2007/01/a-musica-gratuita-attali-e-a-cauda-longa/

fonte : brainstorm9.com.br

Certamente você já deve ter lido ou ouvido falar algo sobre Long Tail (Cauda Longa). A idéia não é novidade, mas cada vez mais parece fazer sentido no atual cenário em que vivemos. E nós somos tão responsáveis por isso, que é impossível não ficar fascinado pelo assunto.

Termo cunhado por Chris Anderson, editor da Wired e ex-Economist, em 2002, Long Tail explica o poder dos nichos frente aos grandalhões da indústria e promete selar o fim da era dos blockbusters. Agora, são as pessoas que determinam o que merece sucesso. O nome "cauda longa" é devido do formato do gráfico gerado: os grandes ocupam o topo, mas um pequeno espaço, enquanto os nichos são pequenos e infinitos.

As grandes corporações - gravadoras, produtoras, estúdios, emissoras, varejistas - sempre dependeram amplamente de grandes sucessos para sobreviver. É o que Anderson chama de "tirania do topo", a qual nós mesmos fomos condicionados.

Utilizamos a parada de sucessos, os números de bilheteria, da mesma maneira como acompanhamos uma tabela do campeonato de futebol - para separar os grandes vencedores dos perdedores óbvios. É assim que sempre funcionou a nossa e a visão do mercado: senão for um hit, foi um erro.

Acontece que a internet transformou esse modelo econômico em algo que não funciona mais. Os números estão aí para provar: queda nas vendas de discos, queda nas bilheterias, audiência da TV que caiu ao seu nível mais baixo da história.

Na última segunda-feira, Anderson lançou seu livro totalmente dedicado ao tema, "The Long Tail: Why The Future of of Business Is Selling Less Of More", e ele usa exemplos claros e que todos nós testemunhamos nos últimos anos, ou melhor, estamos presenciando todos os dias.

Nunca uma geração teve tanto poder de escolha como nós temos hoje. Um número ilimitado de artistas, bandas, filmes, produções, fontes de informação e etc, que através do boca-a-boca virtual, redes sociais e indicações baseadas em similaridade, ganham notoriedade do dia pra noite.

Se antes existia um denominador comum, se todos precisavam ver e ouvir a mesma coisa, se éramos condicionados ao pop fabricado e aos blockbusters de verão, hoje temos acesso a tudo ao mesmo tempo agora. Cada nicho pode ter sua audiência, e na casa dos milhões. É o tal poder do consumidor que tanto alardeamos atualmente.

Quem precisa de um marketing milionário, quando se tem o MySpace com 61 milhões de usuários ávidos por novidades? Está aí o Arctic Monkeys que não nos deixa mentir. E é apenas um exemplo de sucesso construído na internet e, o melhor, quebrou as barreiras do mundo online e ganhou as ruas. Shows lotados, mídia cobrindo em massa e o disco de estréia mais vendido do Reino Unido.

Quem precisa ir numa loja comprar discos, quando se tem opções ilimitadas na Amazon? É tanto questão de estoque, de espaço físico que o mundo real não dispõe, quanto de mudança de hábitos. O consumidor perdeu o gosto pelo mainstream, ele quer explorar e descobrir coisas novas. É o fim da cultura comum.

Esse blog (e tantos outros), por exemplo, é um produto da Long Tail. Frente a tantos veículos profissionais sobre publicidade, conquistou uma audiência específica. Vídeos produzidos pelas pessoas, que viralizam e tornam-se um fenômeno, estão na Long Tail. Um filme obscuro redescoberto na internet e que de repente volta a ser comentado, é Long Tail. Resumindo: aquilo que você produz, amadoristicamente, pode ter sua própria audiência. Aquilo que estava esquecido, pode ganhar vida nova.

Periodicamente surgem novas idéias e empresas, que preenchem um espaço e conquistam um público específico. Há poucos anos atrás, corporações como Amazon, Google, eBay, NetFlix, iTunes, Google, Yahoo!, MySpace, YouTube, simplesmente não existiam, e hoje tornaram-se necessidade básica para muitas pessoas.

E qual o sentido de tudo isso? Que existe um mercado imenso inexplorado esperando por nossas idéias. Talvez levem décadas para a indústria do entretenimento se tocar disso, mas nós que vivemos o mundo online não podemos desperdiçar.

Anderson destaca que os blockbusters, os grandes hits, vão continuar existindo, mas que agora tem que obrigatoriamente disputar espaço com os pequenos, concorrem com quem vem de baixo. Não é mais a MTV, as rádios e Hollywood que vão definir que faz sucesso. Você vai.

Os blockbusters sempre existirão, pois essa miríade de opções não representa necessariamente uma fragmentação cultural. É uma questão social, todo mundo quer ver o que todo mundo está vendo, queremos saber do que todos estão falando. Pois mais do que um filme, as grandes produções são um evento midíatico. Alguém falou em "O Código da Vinci?

Só que a cada "O Código da Vinci", temos 50 outros filmes menos populares e, certamente, muito melhores. A medida que construir um hit demanda cada vez mais dinheiro, mais artistas surgem catapultados pela internet e pelas facilidades de distribuição proporcionadas pela tecnologia.

Em um mundo real onde a seleção natural do mercado faz com que produtos populares tirem espaço na prateleira de produtos pouco vendidos, um mundo onde a indústria do entretenimento define o que você deve ver e ouvir, observar o desenvolvimento da Long Tail é confortante. Dizer onde isso vai parar, pode ser mero exercício de futurologia, mas que temos muito a pensar, isso eu não tenho dúvidas.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

1° encontro

22 DE JULHO

8h30 as 12h

Apresentação de cada jovem

O que gostaria de estar apto a realizar?


Cadeia produtiva da cultura

As conexoes de um projeto cultural.
Cadeia Produtiva compreende as atividades articuladas , em todas as etapas do projeto cultural.O reconhecimento da Cadeia Produtiva proporciona um entendimento mais completo do comportamento dos seus componentes .

Objetivo: identificar so setores de relacionamento de um evento cultural comunitario.

Etapas:

A Ideia

O Plano

Elaboração

Pre produção

Realização

Pos produção

Fechamentos

Indicações para leitura:

cadeia produtiva da musica

cultura e pensamento

estudio livre

Pergunta:

Quais as conexoes do seu evento?

terça-feira, 22 de julho de 2008

oficina de graffiti


ATIVIDADES SIMULTÂNEAS

TRANSFER_ cultura urbana. arte contemporânea. transferências. transformações.

A programação das atividades simultâneas à mostra TRANSFER_ cultura urbana. arte contemporânea. transferências. transformações. traz um calendário com encontros, workshops, oficinas, palestras, seminários e percursos urbanos envolvendo parcerias com instituições representativas da comunidade, de governos, da iniciativa privada, de entidades, meio acadêmico e ONG’s.

OFICINA DE GRAFFITI

A oficina de graffiti objetiva a “transferência” entre os espaços de forma a contribuir para a constante criação de novas formas de integração com o espaço da cidade e também revitalização e qualificação urbana.

Dividida em módulos teórico e prático será realizada pelos artistas: Hisake, Sirilo e Lucas NCL. Hisake é um artista urbano com exposições individuais no Brasil e França, Sirilo é um hip hoper completo: canta, dança e grafita e Lucas NCL integrou o Projeto Circulando e possui intervenções com graffiti em 06 capitais brasileiras.

Com duração de 03 dias, no primeiro dia o grupo irá conhecer as técnicas de graffiti e planejar o projeto da intervenção urbana que será realizada em área cedida pela Trensurb: no muro de contenção do trem da Avenida Castelo Branco.
Coordenação: Instituto Tr.i e integra o Projeto Identidade de Rua.

Patrocínio: Colorgin

Apoio: Trensurb e ATIVA.

Quando:

Dias 08, 09 e 10 de agosto.

Horário:

Dia 08/08 – das 18hrs às 21hrs

Dias 09 e 10/08 – das 10hrs às 17hrs*.

* Saída do Santander Cultural às 9:30hrs.

Local:

Sala Multiuso do Santander Cultural

Público-alvo:

Grafiteiros, estudantes de arte, design, apreciadores e público em geral.

Número de participantes:

20 participantes.

Inscrições:

Gratuitas

As inscrições podem ser realizadas até o dia 05/08 ou até o preenchimento das vagas pelo e-mail: scultura@santander.com.br

* Transporte e alimentação estão incluídos na inscrição. Idade mínima para participar da oficina: 18 anos.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Informações Gerais:

Local dos encontros:

Rua Dr. Flores, 62, sala 901 Porto Alegre - RS

Datas:

julho
dias 22  e 29
atividade ludica dia 30
agosto
dias 05 12 18 26
atividade ludica dia 19
setembro
dias 02 09 16 23 30
atividade ludica dia 18
outubro
dias 07 08 13 14


sábado, 19 de julho de 2008

domingo, 6 de julho de 2008

Vagas para curso de produtor cultural comunitário

Estão abertas as vagas para o primeiro grupo do curso Produtor Cultural na Comunidade, para Porto Alegre e grande POA. São 20 vagas para jovens de 16 a 26 anos, estudantes ou não, trabalhadores formais ou não, de comunidades periféricas, que estejam participando de um grupo organizado ou que desenvolvam algum atividade cultural nas áreas de dança, muúsica, artes plásticas ou conhecimento. As vagas deverão ser preenchidas com pelo menos 30% de mulheres.

A proposta objetiva formar e capacitar jovens para atuarem na cadeia produtiva da cultura como produtores, agentes e ou ativistas culturais, colocando como premissa da ação o bem coletivo.

O Instituto Tri, que promove o curso, tem atuado com formação de platéias, divulgação e promoção de artistas das periferias de Porto Alegre (RS), apoiando, planejando e acompanhando suas carreiras. Também vem observando que jovens cada vez mais investem na cultura como relação de trabalho e o objeto de trabalho via projetos de oficinas, encontros, festivais, coletâneas de música, organização de bibliotecas, campeonatos.
A produção cultural e artística tem sido um caminho para um emprego.

“Nas edições do encontro Trocando Idéia, vimos que as capacidades foram se apresentando, jovens a cada ano solicitavam um degrau mais acima nas atividades de formação. Nosso papel será de formação nesta área e podemos exercer um papel importante ao investir na formação de agentes que implementem uma política cultural articulada”, dizem os realizadores.

”Estaremos recebendo inscrições para uma primeira reunião do grupo, onde os interessados apresentarão seu histórico de atividades.”

O início do curso propriamente dito está marcado para o dia 13 de julho, domingo. Sua duração será de três meses, com carga horária de 76 horas. Os encontros serão semanais. Passagens dentro de Porto Alegre e o material necessário para a participação serão subsidiados.

Para mais informações, contatar:

institutotri@riseup.net

www.myspace.com/trocandoideia

Apoio: FLD
Realização : Instituto Tr.i